Depois de apresentarmos a relação entre o xadrez e os benefícios para a educação, nada mais justo do que relacionarmos o jogo com as ciências exatas, em particular, a matemática. O jogo de xadrez tem uma estreita relação com as ciências exatas, uma vez que há várias relações de semelhança entre um enxadrista e um matemático. A primeira relação pode ser vista no próprio sistema de anotação de uma partida de xadrez, que dá nome a cada uma das casas através da utilização de produtos cartesianos. Questão mais interessante diz respeito à abstração necessária tanto ao enxadrista quanto ao matemático. Essa abstração é melhor exemplificada na capacidade de desenvolver as ideias mentalmente, antes de passá-las a um plano material. A verdadeira partida de xadrez desenvolve-se na mente do jogador; é lá que ocorre a multiplicidade de variantes e estratagemas que estarão apenas parcialmente representadas no tabuleiro. Um bom enxadrista deve ser capaz de visualizar várias jogadas à fren...
Ao consideramos a existência dos jogos a partir de um contexto cultural, passamos a compreendê-lo como um fato social transmitido pela linguagem e aplicado ao real. O brincar e o jogar são ações indispensáveis para a apropriação da cultura e dos modos de perceber e se relacionar com o mundo. Desde o século XVIII o jogar e o brincar são tomados como atividades de ensino na escolarização de crianças e adolescentes, atividades que de maneira geral estão interligadas, por compreenderem estratégias, combinações e regras, mas diferem na possível flexibilização, nos arranjos possíveis do gerenciamento de quem joga ou brinca. O Xadrez é o segundo esporte mais praticado no mundo, perdendo apenas para o futebol. Conforme Filguth (2007), o xadrez colabora para impulsionar a imaginação, contribuindo para o desenvolvimento da memória, bem como da capacidade de concentração e da velocidade de raciocínio. Além disso, o Xadrez desempenha um papel fundamental na socialização, pois em suas partidas ensi...
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